Diário de bordo: III Parte

Durante a viagem cada um, mesmo sem nada pra fazer deu seu jeitinho. A Elaine lê o diário do vampiro, o confronto, A Cida dorme que é uma beleza, Jaqueline e Humberto dividem o fone do mp3, tem gente que vira pra lá, vira pra cá...Saímos de Sergipe entrando na Bahia às 15:20h, alguns minutos a mais ou a menos, é que não olhei exatamente a hora quando ultrapassamos aquela placa verde dizendo: Divisa de Sergipe e Bahia. O Alfredinho acabou de me dizer que nossa viagem totalizaria 2000Km e até agora só fizemos 400Km, já começo a sentir a coluna, mas tenho que resistir.
Agora são 17:50h,faz +ou- uns vinte min que paramos em Conceição do Jacuípe para abastecer, é a primeira vez que abastecemos na estrada. Essa parada foi looooooonga!Demorou um tempão pra abastecer e já são 18:41h, olha que tempão estamos parados, é que o grupo responsável pela viagem, se reuniu pra decidir se viajaríamos a noite ou não, no final das contas eles decidiram que dormiríamos numa pousada em outro município, disseram que era bem alí mas tá demorando muito pra chegar...Eu tô cansada quando chegar lá escrevo mais...Cansada de fazer nada, é ótimo né!Mas fazer o quê...rsrsrsrs

No mesmo dia...

Saímos às 10h50minh, o clima já está novamente frio, já estamos começando a sentir a distância da viagem. Uns conversando, ouvindo músicas e até dormindo. Ôps acho que deveria dizer dormindo primeiro...
Seguimos viagem até 13:45h onde paramos em Instância – SE para comer, que nem sentado o saco consegue ficar sem miolo. As quentinhas estavam uma delícia, foram fornecidas pelo instituto, apesar de o feijão ter tropeiro ter sido feito com cuscuz e não com farinha, estava “três bom”, delicioso mesmo, veio também batatas cozidas, arroz e frango assado, eles arrasaram no almoço e o Alisson DEU O NOME, conseguindo até o almoço pra nós congressistas.
Durante o almoço foi resenha, cadê a mesa pra apoiar as quentinhas? Cada um deu seu jeito, eu peguei minha mala menor, que serviu muito bem, a Cida que pensa em tudo trouxe uma bandeja de casa, ela é fodona!
Eita, ainda não comentei! A Cida é a professora que veio nos acompanhando, ela é mesmo corajosa e a mais resenheira de todos, faz questão de registrar tudo, a maioria das fotos e filmagens é ela que tira, quer registrar tudo...
Se sujamos o ônibus de comida? Não, tivemos todo cuidado, cada um com seu lixeirinho, mas de refrigerante...
...O Humberto sujou mesmo!!!!! Derrubou um copo cheinho, ele jura que não fez sozinho e teve ajuda pra isso, sei!
A Gil, outra colega, trouxe umas co-ca-das, huuuuum! Disse que foi o bofe escândalo dela quem fez, ele tem uma fábrica dessas delícias.
Olha que legal! Depois que comemos no ônibus, foi a reca toda, ou quase toda, escovar os dentes numa churrascaria, que cara de pau, né! Ai, Ai, enfim às 14h20min partimos novamente.
Juiz de Fora, espere mais um pouco que ainda falta muito pra chegar.

Diário de bordo do CNL em Juiz de Fora-MG (Sábado 10 de Julho)

Saímos às 7:17h do campus com previsão de chegada em Juiz de Fora às 5:00 da tarde de domingo se tirarmos direto. Tava tudo indo bem até chegarmos em Junqueijo –AL quando havia acontecido um acidente que parou o transito, este só seria liberado às 14:00h, o que atrasaria muito nossa viagem. Antes de pensar no plano B, descemos do ônibus para chupar as canas daquele lugar, plantadas dos dois lados da estrada. Daí, os dois motoristas, Alfredinho e Luizinho com ajuda do Edson, servidores do Ifal, decidiram desviar por uma estrada de barro. Estávamos to felizes, falávamos tantas besteiras...
Em uma fase da estrada o tempo fechou, pois o dia estava muito instável, começou a chover muito forte e acho que antes já havia choveido ali, pois tinha tanta lama na estrada que ultrapassou o nível do bagageiro do ônibus onde as malas de todos estavam guardadas, ninguém podia descer pra verificar as malas pois penso que a lama chegaria ao joelho, ou mais. Como tava muito frio, pedimos no iício da viagem que o ar fosse desligado e abrimos as janelas, “o bom da vida é que não dá pra saber o futuro”, no meio daquela lama toda, agora estiado, passou um caminhão bem ao lado do nosso ônibus, chuááá´!!!!!!! Melou muito dos nossos, inclusive eu. O Hebert foi o que mais se sujou, foi muito engraçado, agora nós queríamos as janelas fechadas e o ar ligado.rsrsrsrsrs
Pera aí que o ônibus parou num posto de gasolina para o café da manhã, depois eu conto mais. Agora são 10:30h e estamos em São Sebastião.

Ganhando a vida vendendo água de côco

Fiquei muito feliz ao assistir a entrevista da atriz Narjara Turetta no programa do Jô Soares, atriz a mais de 20 anos de tv e teatro deixou de receber convites para novos trabalhos e com dificuldades financeiras resolveu ganhar a vida vendendo água de côco numa rua do Rio de janeiro. O irônico nessa história é que depois da coragem de vender água de côco num carrinho na rua, passou a receber convites para dar entrevistas em revistas e programas de tv e hoje ainda dá palestras de motivação.

Tiro meu chapéu pra ela...