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24 março, 2011

Usado em diferentes pratos, doce de leite é quase obsessão na Argentina


Artistas de ruas a gente encontra em qualquer esquina do mundo, mas são raras as calçadas que oferecem boa música e que anunciam shows de tango.
Em Buenos Aires é assim. Para os portenhos, um orgulho, e os turistas vêm atrás disso e de seus sabores.
Um casal de Brasília provou e gostou. "Maravilhoso, maravilhoso, a gente já tomou sorvete de doce de leite duas vezes".
E os argentinos não vivem sem ele. Há quem diga que é invenção nacional. "O doce de leite é daqui", afirma uma portenha.
Se a senhora conhece bem a história desse doce, eu não sei, mas que os queridos mineiros não fiquem bravos comigo. Já provei e o doce de leite argentino não fala "uai", mas também é bom demais.
Numa escola de gastronomia em Buenos Aires, fomos descobrir como os argentinos gostam de usar o doce de leite nas mais variadas sobremesas. “É um produto que faz parte do café da manhã, com as torradas, croissant, com as sobremesas, na hora do chá e à noite. Sempre fazem parte das sobremesas nos restaurantes”, diz o confeiteiro.
Osvaldo, um famoso mestre confeiteiro argentino, conta que, segundo a lenda, o ‘dulce de leche’ foi inventado por acaso, por uma cozinheira do caudilho Juan Manuel de Rosas, no século 19. Rosas teria ficado fascinado ao provar aquele leite misturado com açúcar que queimou na panela.
“Formou um creme de cor bege, e aí experimentaram, gostaram e começaram a fazer dessa maneira”.
É o recheio eleito pelos argentinos. Está nos pães, nos bolos, nas tortas. “É o doce que todo argentino quer. É uma tradição aqui”.
Fonte: Jornal Hoje
Reportagem de Carlos de Lannoy em Buenos Aires

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